Tenho acompanhado as
repercussões e entrevistas a partir da citação de meu nome na CPI da Covid, na
última sexta-feira (25).
Fica evidente que não há dados
concretos ou mesmo acusações objetivas, inclusive pelas entrevistas dadas no
fim de semana pelos próprios irmãos Miranda.
Assim, reafirmo minha
disposição de prestar os esclarecimentos a CPI da Covid e demonstrar que não há
qualquer envolvimento meu no contrato de aquisição da Covaxin.
Dos temas levantados até o
momento, já posso esclarecer que, no caso da servidora Regina Célia reafirmo
que não é minha a indicação para cargo. Deve ser observado que ela é uma
servidora concursada desde 1995, não podendo haver escolha ou não de sua
participação na rotina do ministério da Saúde. Ocupou mais de 5 cargos de livre
nomeação em 4 gestões presidenciais anteriores ou ao longo do período de seis
ministros da Saúde ao longo de sua carreira. Link com todas as nomeações: https://bityli.com/WbOc2
Do ainda impreciso diálogo com
o presidente da República, na transcrição da CPI, o caso em questão seria sobre
a empresa Global e a compra de medicamentos não entregues. Trata-se de processo
judicial, em que provo a minha conduta em favor do SUS, quando fui ministro da
Saúde. Link com a defesa completa: https://bityli.com/Y03KX
Na minha gestão no Ministério
promovi uma economia superior a R$ 5 bilhões ao sistema de saúde que pode ser
reinvestido, implementando novos sistemas de compra. São processos que
afrontaram grandes interesses, mas promoveram mais serviços à população. Embora
a Global seja sócia da Precisa Medicamentos, em análise pela CPI, esse processo
em nada se relaciona com a aquisição de vacinas da Covaxin. Não participei de
qualquer negociação para a compra desse produto.
Sobre a emenda da MP que
autorizou a compra de vacinas da Índia, o maior produtor mundial de
imunizantes, o tema foi motivo de emendas de 8 parlamentares, entre eles o
presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, que cita especificamente a autoridade
indiana, e o deputado Renildo Calheiros, irmão do relator da comissão. A
legislação é complementar ao que já previa o texto de fevereiro de 2020, da lei
13.979, artigo 3º VIII a, que permitia a importação excepcional de produtos
registrados por autoridades sanitárias estrangeiras. Link com todas as emendas:
https://bityli.com/Yhf1h
Sobre a minha defesa pública
em favor de mais agilidade por parte da Anvisa e da oferta de imunizantes e
produtos para o combate à Covid-19, além da minha obrigação como ex-ministro da
Saúde, sou presidente da Frente Parlamentar da Indústria Pública de
Medicamentos desde 2015. O Legislativo deve fazer sua parte para o acesso às
melhores práticas e benefícios e ampliação do atendimento à população e
ampliação.
Reitero que sempre busquei a transparência e o diálogo na minha vida pública e me coloco à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários à apuração da CPI.
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